by Masatoshi Nakamura, Remi Onuma, Ryosuke Kiyono, Koki Yasaka, Shigeru Sato, (Aug,2018)
Em 1881 Robert Koch relatou sua primeira descoberta a respeito da bacteriologia, descrevendo “gelatinas” como fontes de nutrientes para bactérias. Após tantas décadas as placas de Petri continuam sendo a base para os laboratórios de microbiologia, porém o grande avanço na microbiologia tem permitido a migração da automação para esse setor, levando a automatização a quase todas as áreas de teste.
O fluxo de trabalho dentro do setor de microbiologia tem aumentado significativamente desafiando os microbiologistas a escolherem a automação mais adequada, com baixo custo e alta especificidade. Essa escolha deve considerar as vantagens e desvantagens de cada uma das plataformas disponíveis comercialmente. Outro fator relevante a ser considerado é o surgimento de novos mecanismos de resistencia e a necessidade de investigações epidemiológicas decorrentes do aumento do número de micro-organismos multidroga existentes pontos considerados desafios na rotina dos serviços da microbiologia.
O setor de microbiologia clínica é historicamente considerado "low-tech", quando comparado ao elevado grau de automação encontrado no laboratório de forma geral, principalmente se comparado ao laboratório de química clínica.
De maneira geral a automações disponíveis para o laboratório de microbiologia clínica permite a identificação de diversos microorganismos, em um período entre 16 - 24 horas de incubação. O teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA), pode ser realizado concomitantemente à identificação e liberado no mesmo prazo. O TSA quando automatizado é liberado como Sensível, Intermediário ou Resistente, seguido da concentração inibitória mínima (CIM ou MIC) de cada fármaco testado.
Os principais mecanismos de resistência bacteriana de interesse clínico,como a produção de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) por bactérias GRAM negativas, ou a resistência à meticilina ou à vancomicina em bactérias GRAM positivas, são detectados e reportados através do laudo microbiológico gerado nessas plataformas.
Diante da urgência que permeia o laboratório de microbiologia clínica, seja no reconhecimento de novos agentes etiológicos, seja na emergência de patógenos clássicos, tecnologias inovadoras foram desenvolvidas nos últimos tempos para auxiliar os testes de identificação e suscetibilidade antimicrobiana. A mais importante delas é a técnica de amplificação de ácido nucléico por espectrometria de massa, conhecida por MALDI-TOF (Matrix-assisted laser desorption/ionization), sistema de última geração que utiliza a metodologia de espectrometria de massa que revolucionou com uma identificação rápida e precisa de bactérias e fungos. As automações no entanto também apresentam limitações e muitas vezes é necessário recorrer a testes “off line” para conseguir resultados confiáveis, a liberação da CIM da Polimixina, por exemplo tem sido alvo de diversos debates nos últimos anos. A padronização da liberação da Polimixina B por microdiluição não automatizada in house, limitou a realização do teste pelas plataformas atualmente disponíveis. Outra desvantagem é o elevado custo das plataformas disponíveis e que algumas vezes não é compensado pelo laboratório de microbiologia que embora tenha visualizado um aumento do volume de amostras processadas ainda apresentam um pequeno percentual de positividade dessas amostras. As vantagens e desvantagens de sistemas automatizados em Microbiologia devem ser considerados para a determinação da melhor plataforma a ser utilizada. Em laboratórios com grande rotina e que prezem pela qualidade dos resultados, a automação é uma necessidade e a escolha de uma automação de baixo custo e que reporte resultados confiáveis é muito importante, embora os sistemas automatizados disponíveis considerados de primeira linha, ainda necessitam evoluir para melhor atender as necessidades dos laboratórios microbiologia clínica.
Vol. 59, No. 3, PP. 224-242
by Masatoshi Nakamura, Remi Onuma, Ryosuke Kiyono, Koki Yasaka, Shigeru Sato, (Aug,2018)
DOI: 10.4236/abb.2018.99028
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